"A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra" de Robin Sloan
sexta-feira, agosto 02, 2013
“A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra”
Autor: Robin Sloan
Tradução: Edmundo Barreiros
Editora: Novo Conceito
288 páginas
Sinopse: A recessão econômica obriga Clay Jannon, um
web-designer desempregado, a aceitar trabalho em uma livraria 24 horas. A
livraria do Mr. Penumbra — um homenzinho estranho com cara de gnomo. Tão
singular quanto seu proprietário é a livraria onde só um pequeno grupo de
clientes aparece. E sempre que aparece é para se enfurnar, junto do
proprietário, nos cantos mais obscuros da loja, e apreciar um misterioso
conjunto de livros a que Clay Jannon foi proibido de ler. Mas Jannon é curioso…
Olá pessoal, tudo bem?
Hoje a resenha é do livro “A Livraria 24h do Mr. Penumbra”!
Logo que vi esse título entre os futuros lançamentos da Novo Conceito, fiquei
super entusiasmada! A sinopse prometia um suspense excitante, digno de não nos
deixar soltar o livro, além da capa muito enigmática e, o melhor, a história
ocorrendo em uma livraria. Quando o exemplar chegou, meu entusiasmo fez com que
eu passasse esse livro na frente de todas as outras leituras que estavam
planejadas. Minha expectativa era tanta, que minha decepção com a leitura foi proporcional
e, para mim, é sempre mais difícil falar sobre um livro do qual não gostei. Vou
explicar meus motivos...
“A Livraria 24h do Mr. Penumbra” tem como personagem
principal Clay Jannon, um jovem web designer que, diante da recessão econômica
americana, se vê subitamente desempregado. Sem muitas expectativas, acaba
aceitando o emprego de atendente noturno em uma livraria 24 horas, a livraria
do Mr. Penumbra, um senhor octogenário muito misterioso. Logo no primeiro dia
no novo emprego, Clay se depara com situações inusitadas, a começar pelas
regras impostas por seu patrão, como a de não ler nenhum dos livros da obscura
livraria e a de descrever minuciosamente em um livro de visitas todos os
clientes que adentrarem o estabelecimento.
Imediatamente, Clay percebe que o local não é uma simples
livraria, uma vez que os únicos clientes a frequentarem o local são ainda mais
estranhos que seu patrão e que chegam sempre em busca de títulos desconhecidos
e peculiares. É evidente o mistério que envolve a pequena livraria e Clay se
mostra disposto a descobrir qual é. Para isso, ele contará com a ajuda de dois
amigos, entre eles uma funcionária do Google, a inteligente Kat Pontente.
À primeira vista, o enredo se mostrou muito promissor, com
todos os ingredientes de um bom suspense. Nas primeiras páginas do livro, a
história estava fluindo, prendendo a atenção e despertando a curiosidade para o
mistério que era apresentado. No entanto, sinto que em algum momento, antes
mesmo da metade do livro, o autor se perdeu e esse mistério passou para segundo
plano. A partir daí, a história começou a ficar confusa, sem foco, cheia de
pequenos causos e clichês sobre tecnologias e sociedades secretas, que fez com
que eu me sentisse perdida em diversos momentos, me perguntando o que personagem
queria mesmo descobrir ou onde ele queria chegar.
Outro detalhe que também me incomodou bastante foi a citação
excessiva do Google na história (pra quem é fã, ou se interessa pela empresa,
acredito que o livro possa ser uma boa ideia). O autor frequentemente ressalta
a importância, a grandiosidade, a potência e o alcance do Google por meio da
personagem Kat. No início, essas ‘curiosidades’ a respeito da empresa estavam
interessantes, mas depois de um momento se tornaram completamente enfadonhas. A
mesma situação acontece com os livros digitais. O autor parece tentar convencer
o leitor sobre todos os aspectos positivos dos Kindles, enquanto o que eu mais
queria era saber sobre os mistérios da livraria.
Enfim, acredito que “A Livraria 24h do Mr. Penumbra” seja um
livro que transita entre a linha tênue do chato e do interessante. No meu caso,
ele se encaixou quase que completamente no chato e não foi por falta de vontade
de gostar da história, muito pelo contrário. Comecei a leitura animada, mas ela foi simplesmente perdendo minha atenção ao longo das páginas e acabei
o livro com o sentimento de desagrado. Uma pena que tenha me surpreendido
negativamente, pois acredito que a história tinha muito potencial.
E vocês leitores, compartilham da minha opinião sobre o
livro ou gostaram da leitura? Quero saber hein!
“Acho que, sob circunstâncias normais, isso pareceria uma exigência
meio assustadora para um emprego. Nas atuais circunstâncias, entregar livros
estranhos para estudiosos ainda mais estranhos no meio da noite... isso parece
perfeitamente apropriado. Então, em vez de passar meu tempo olhando para as
prateleiras proibidas, o passo escrevendo sobre os clientes.” (pg. 25)
By Débora
3 comentários
Oie!
ResponderExcluirSabe que eu gostei do livro, não foi o melhor que já li, mas também não foi o pior. Teve algumas coisinhas cá e lá que não gostei, mas no mais achei bom.
Beijos*
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPois é, Nessa! Vi que algumas pessoas gostaram do livro, eu infelizmente não consegui achar o livro bom, uma pena :/
ResponderExcluirBjos
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